28 de mai. de 2014

Aparência importa?


Ultimamente, tenho percebido que no cotidiano, as pessoas montam seu perfil sem ao menos te dizer um "Oi". Isso parece impossível, mas não é. No vai e vem da correria diária, as pessoas estão cada vez menos interessadas em saber como realmente os outros são. E, de forma equivocada, julgam os outros pelo que elas vestem, ouvem, assistem, etc. Ou seja, se faz presente o julgamento antecipado, mais conhecido preconceito.

Não é novidade que a internet está cada vez mais quebrando tabus e desmistificando mitos, mas mesmo assim, ainda existem pessoas que preferem se fechar em seu "mundo", julgando-se como certa. É impossível viver dessa forma hoje em dia, onde uma notícia atravessa o oceano em segundos. Por falar em mito, as tatuagens são motivos de debates super prolongados, no entanto, já se encontra por aí profissionais considerados "sérios e inatingíveis" como promotores de justiça e juízes, tatuados. Quebrando paradigmas e esteriótipos. 

Quando se faz um julgamento antecipado de alguém, você pode estar deixando de lado um potencial, exemplo disso, entrevistas de emprego. Onde a maioria das empresas tradicionais tem uma "forma de bolo" onde o candidato precisa se encaixar milimetricamente. E com isso, a empresa pode perder alguém que mudaria o patamar da mesma.

Porém, vale ressaltar que para tudo tem exceção. Tudo tem um "depende". E não estou aqui para dizer o que é certo ou errado. Apenas a minha opinião sobre. E considero que uma tatuagem ou um jeito de se vestir, ou um gosto musical, não pode definir alguém por completo. O ser humano é indefinível, cada um é excepcionalmente diferente. E é exatamente isso que faz a coletividade. O que realmente precisa acontecer é que cada um respeite o ponto de vista alheio e que receba esse respeito também. Assim, a vida seria muito mais simples de se viver.